Fonte Ministério da Economia
Reunião de Ministros de Economia e Presidentes de Bancos Centrais do Bloco debateu situação econômica da região e estratégias sustentáveis e inclusivas de recuperação econômica pós-pandemia.
A construção de uma economia sustentável e transnacional entre os países do Mercosul é uma oportunidade imediata que tem de ser aproveitada, defendeu o Brasil no dia 16/12, durante Reunião de Ministros de Economia e Presidentes de Bancos Centrais do Mercosul, em Brasília. No encontro, foram debatidas a situação econômica dos países da região, estratégias sustentáveis e inclusivas de recuperação econômica pós-pandemia e o contexto internacional.
“A redução da Tarifa Externa Comum (TEC) foi o primeiro passo, algo que poderá ampliar a relevância de nossas relações comerciais. Além disso, a busca de investimentos em infraestrutura transnacionais é uma grande oportunidade para impulsionar o crescimento econômico da região e atrair ainda mais o capital estrangeiro”, afirmou o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Roberto Fendt – que presidiu o encontro.
Fendt explicou que, assim como outros países da região, o Brasil adotou uma série de medidas de apoio fiscal, monetário e financeiro para mitigar o impacto do choque da Covid-19, “o que foi crucial para preparar o cenário de recuperação econômica”.
O governo brasileiro, segundo o secretário, permanece totalmente comprometido com a agenda de reformas para aumentar a concorrência, a eficiência e a justiça na economia. “E iremos promover novas medidas, como a reforma tributária e a reforma administrativa, para melhorar ainda mais o ambiente de negócios e buscar a eficiência do Estado”, frisou.
Ele lembrou que, em 2020, a economia brasileira encolheu menos da metade do que era projetado por organismos multilaterais em meados do ano, e destacou que uma recuperação está em curso desde o segundo semestre do ano passado. “Ainda pode ser considerado um desafio o estabelecimento da economia verde, mas estamos remodelando nossos investimentos e aspectos regulatórios para atração de investimentos atrelados à sustentabilidade”, acrescentou.
Esta foi a última Reunião de Ministros e Presidentes de Bancos Centrais do Mercosul sob o comando do Brasil. A partir de janeiro, a presidência pro-tempore do Bloco passará a ser exercida pelo Paraguai.