O Estado de São Paulo concentra quase metade dos portos-secos do País, segundo análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o mural “Logística dos Transportes no Brasil”, divulgado nesta terça-feira, 25, das 62 estações aduaneiras de interior de todo o Brasil, 28 ficam em cidades da região metropolitana paulista ou no seu entorno. Os portos-secos são instalados próximos às áreas de expressiva produção e consumo e contribuem para agilizar a exportação e a importação.
As regiões Nordeste e Norte têm apenas duas estações aduaneiras de interior cada: em Recife e Salvador; e Belém e Manaus. A Região Sul tem 11 cidades com portos-secos, enquanto o Centro-Oeste possui três. Segundo o estudo, a fronteira brasileira com a Argentina, Paraguai e Uruguai registra as interações mais dinâmicas com os países vizinhos, havendo, portanto, maior ocorrência de postos da Receita Federal e de cidades-gêmeas. Os três países compõem o Mercosul junto ao Brasil.
Quanto aos portos brasileiros, eles servem primariamente à exportação de commodities, principalmente soja, minério de ferro, petróleo e derivados. A soja lidera em escoamento de cargas.
Produtos escoados
Já os combustíveis e derivados de petróleo se sobressaem em diversos terminais do Nordeste, especialmente Aratu (Candeias-BA), Itaqui (MA), Fortaleza (CE), Suape (Ipojuca-PE), Maceió (AL) e São Gonçalo do Amarante (Pecém-CE).
Os portos que mais movimentam minério de ferro são os terminais privados de Ponta da Madeira, da Vale, em São Luís (MA), e de Tubarão, em Vitória (ES).
Enquanto o primeiro recebe principalmente a produção da Serra de Carajás, no Pará, o segundo está associado à produção do Estado de Minas Gerais. / Estadão Conteúdo
Fonte: DCI