Dívida Pública Federal atinge R$ 5,804 trilhões em julho

Fonte Ministério da Economia

Em termos nominais, houve queda de 0,70% (R$ 41,15 bilhões) em relação a junho.

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) atingiu R$ 5,804 trilhões em julho, registrando uma queda, em termos nominais, de 0,70% (R$ 41,15 bilhões) em relação a junho, quando totalizou R$ 5,845 trilhões A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque reduzido em 0,66%, passando de R$ 5,595 trilhões para R$ 5,558 trilhões, de junho para julho. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) registrou queda de 1,74% sobre o estoque apurado em junho e encerrou julho em R$ 245,81 bilhões (US$ 47,38 bilhões).

As informações constam do Relatório Mensal da Dívida referente ao mês de julho, material produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e divulgado nesta segunda-feira (29/8), em transmissão on-line.

Confira a íntegra dos dados do Relatório Mensal da Dívida.

Emissões e resgates

Em julho, as emissões da DPF somaram R$ 62,43 bilhões e os resgates totalizaram R$ 144,05 bilhões. A variação do estoque da DPF no mês é explicada, principalmente, pelo resgate líquido de R$ 81,62 bilhões, neutralizado, em parte, pela apropriação positiva de juros de R$ 40,50 bilhões.

A composição do estoque da DPF teve redução da participação de títulos prefixados (de 27,23% para 25,75%) devido, principalmente, ao resgate líquido (R$ 107,53 bilhões). Os títulos atrelados à taxa flutuante aumentaram sua participação no estoque da DPF para 37,77% em julho em razão, principalmente, de sua emissão líquida (R$ 24,52 bilhões), aliada à redução do estoque total da DPF.

As emissões da DPMFi em julho totalizaram R$ 62,2 bilhões, enquanto os resgates foram de R$ 140,7 bilhões, resultando em um resgate líquido de R$ 78,5 bilhões. Nas emissões da DPMFi, houve equilíbrio entre os títulos prefixados (R$ 26,06 bilhões) e os títulos atrelados à taxa flutuante (R$ 26,11 bilhões). Nos resgates, destaque para o vencimento de Letras do Tesouro Nacional (LTN) – R$ 110,95 bilhões.

As Instituições Financeiras lideram os principais detentores, com 29,6% de participação, seguidas dos Fundos (24,4%) e da Previdência (22,6%). Em julho, o estoque de Não Residentes foi ampliado em R$ 1,4 bilhão. Já o estoque de Instituições Financeiras registrou retração de R$ 42,7 bilhões no mês.

O custo médio da DPF acumulado em 12 meses caiu de 10,90% em junho, para 10,76% ao ano em julho. Já o custo médio do estoque da DPMFi acumulado em 12 meses aumentou de 10,98% ao ano em junho, para 11% ao ano em julho. O custo médio do estoque da DPFe, por sua vez, registrou queda, passando de 8,72% anual em junho, para 5,31% ao ano em julho, em movimento impulsionado principalmente pela depreciação do dólar em relação ao real de 0,95%, em julho de 2022, contra a apreciação de 2,39% ocorrida no mesmo período do ano anterior.

Reserva de liquidez

A reserva de liquidez apresentou redução, em termos nominais, de 3,58%, passando de R$ 1,221 trilhão em junho, para R$ 1,177 trilhão em julho deste ano. Em relação a julho de 2021, quando o montante foi de R$ 1,159 trilhão, houve crescimento, em termos nominais, de 1,53%. O nível atual garante o pagamento dos próximos 9,49 meses de vencimentos da DPF. Está acima, portanto, do nível prudencial, que é de três meses.

A reserva de liquidez (ou colchão) da dívida pública compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos.

Tesouro Direto

As vendas do Tesouro Direto em julho atingiram R$ 4,01 bilhões e os resgates chegaram a R$ 2,27 bilhões, resultando na emissão líquida de R$ 1,74 bilhão no mês. O título mais demandado foi o Tesouro Selic (49,43%). O estoque atingiu R$ 96,45 bilhões, aumento de 2,52% em relação a junho. Os títulos indexados à inflação representam 53,85% do estoque do Tesouro Direto.

Operações até R$ 5 mil responderam por 82,33% das compras. Julho registrou 535.983 novos investidores cadastrados, o que elevou o número total de participantes para 20,03 milhões, apresentando crescimento de 67,60% nos últimos 12 meses. No mês, houve aumento de 30.498 investidores ativos, que já totalizam 2,04 milhões (variação de 27,70% nos últimos 12 meses).

Acesse a apresentação do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (RMD) de julho de 2022.

O RMD apresenta informações sobre emissões, resgates, estoque, perfil de vencimentos e custo médio, dentre outras, para a Dívida Pública Federal, nela incluídas as dívidas interna e externa de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado. Além disso, o documento contém informações sobre o programa Tesouro Direto e realiza acompanhamento do Plano Anual de Financiamento.

Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/noticias/2022/agosto/divida-publica-federal-atinge-r-5-804-trilhoes-em-julho

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