Fonte Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
No acumulado do ano, as vendas externas totalizam US$ 116,9 bilhões e as compras do exterior, US$ 88,842 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,899 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,944 bilhões na segunda semana de maio – resultado de exportações de US$ 6,922 bilhões e importações de US$ 5,023 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 13,578 bilhões e as importações, a US$ 9,422 bilhões, com saldo positivo de US$ 4,156 bilhões. No acumulado do ano, as vendas externas totalizam US$ 116,9 bilhões e as compras do exterior, US$ 88,842 bilhões, com superávit para o Brasil de US$ 28,062 bilhões.
Exportações por setores
Até a segunda semana de maio deste ano, a média diária da corrente de comércio totalizou 2,5 US$ bilhões e o saldo, também pela média, foi de 461,7 US$ milhões. Em comparação com a média diária de maio de 2022, houve crescimento de 3,5% na corrente de comércio.
Pela média diária, os principais setores registraram crescimento. Houve acréscimo de US$ 76,04 milhões (+ 21%) nas vendas de empresas do setor agropecuário – com destaque para soja, arroz com casca, Paddy ou em bruto, animais vivos, não incluídos pescados ou crustáceos e café não torrado. Houve aumento de US$ 14,02 milhões (5%) em indústria extrativa, com destaque para minério de ferro e seus concentrados, minérios de alumínio e seus concentrados e fertilizantes brutos. Em relação aos produtos da indústria de transformação, houve crescimento de 10% na exportação de itens como farelos de soja e outros alimentos para animais e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos.
Importações por setores
No acumulado até a segunda semana, se compararmos com igual mês do ano anterior, verificou-se que o desempenho dos setores na importação pela média diária foi de queda de US$ 8,5 milhões (-36%) em agropecuária, com redução nas compras de trigo e centeio não moídos, soja e milho não moído, exceto milho doce; redução de US$ 20,63 milhões (-24,5%) nas aquisições da Indústria Extrativa, principalmente de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado, gás natural, liquefeito ou não, e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus; e diminuição de US$ 45,98 milhões (-4,6%) em produtos da indústria de transformação, como adubos ou fertilizantes químicos, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, e compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas.