O ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante, esteve em Guarulhos, em 28/04, no Teatro Adamastor, onde encontrou-se com lideranças petistas e empresários guarulhenses, e ministrou palestra de tema “Ministério da Ciência e Tecnologia e a relação com as cidades”. Ao lado de autoridades como o prefeito Sebastião Almeida; a primeira dama, Lourdes Almeida; o deputado estadual, Alencar Santana; o presidente da Asec, Aarão Ruben de Oliveira; o atual diretor titular do CIESP Guarulhos, Daniele Pestelli; o diretor eleito do CIESP Guarulhos e conselheiro fiscal efetivo da Asec, Luis Teodoro; o diretor acadêmico da Unifesp, Professor Marcos Cezar de Freitas, e de Jorge Taiar, presidente da Associação Comercial de Guarulhos – ACE, o ministro evidenciou as vantagens de Guarulhos em abrigar um Parque Tecnológico, a exemplo de São José dos Campos e dos demais existentes no País.
“Guarulhos tem todas as condições favoráveis para a criação de um Parque Tecnológico”, disse Mercadante. “Assim, penso que deva haver um esforço conjunto das três esferas de governo que, unidas, poderão viabilizar este projeto de grande potencial estratégico”.
Ao final do encontro o diretor presidente da J. Moraes, João Moraes pode conversar com o ministro para tratar de uma medida, autorizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, que pretende reduzir o tempo de liberação dos produtos e equipamentos destinados à pesquisa científica, responsáveis por US$ 600 milhões da balança comercial brasileira, segundo o ministério.
Joao Moraes explicou ao ministro, que esta medida atende apenas os pesquisadores ou as instituições de pesquisas que realizam importações diretas dos exportadores no exterior.
O empresário elucidou, ainda, que muitos pesquisadores e instituições de pesquisas compram boa parte de seus produtos (importados) de fornecedores brasileiros, que realizam importações no exterior e os revendem aos pesquisadores locais. Joao Moraes salientou que esses produtos também são importantes para o desenvolvimento das pesquisas no Brasil, e são desembaraços sem ter nenhuma prioridade por parte da ANVISA ou da Receita Federal.
Aloizio Mercadante disse que irá considerar os argumentos levantados por João Moraes e sugeriu o agendamento de uma reunião para tentar equacionar a questão.
“Um País só se desenvolve com conhecimento, inovação e tecnologia. É nesse caminho que queremos e devemos seguir”, concluiu Mercadante.
Neste evento, João Moraes representou a Associação dos Empresários de Cumbica – ASEC, como Diretor de Comércio Exterior, e o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo – SINDASP, como Relações Públicas.
Revista Laes&Haes: