Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Em relação às importações, houve queda de 2% no mesmo comparativo
As vendas externas brasileiras tiveram alta de 24,9%, se comparadas as médias até a primeira semana de maio de 2023 (US$ 1,682 bilhão) com a de maio de 2022 (US$ 1,347 bilhão).
Em relação às importações, houve queda de 2% no mesmo comparativo, com registro da média diária de US$ 1,099 bilhão na primeira semana de maio deste ano, e de US$ 1,122 bilhão, em maio do ano passado. Os dados foram disponibilizados nesta segunda-feira (8/5), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)
Confira os principais resultados da balança comercial referente a primeira semana do mês de maio
Setores e produtos
No período em comparação, o desempenho dos setores pela média diária registrou crescimento de US$ 70,04 milhões (+19,3%) na exportação de produtos do setor Agropecuário, com destaques para soja (+ 19,8%); café não torrado (+72,2%); e arroz com casca, paddy ou em bruto (+ 414.199%). No setor da Indústria Extrativa, houve crescimento de US$ 68,15 milhões (+24,2%) nos embarques ao exterior, com destaque para minério de ferro e seus concentrados (+64,2%) e minérios de alumínio e seus concentrados (+120,4% ).
Já a Indústria de Transformação teve crescimento de US$ 197,01 milhões (+28,3%) nas vendas, com contribuição de farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+ 86,7%), além de açúcares e melaço (+ 83%).
Nas importações, no acumulado até a primeira semana do mês, se comparado com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária teve queda de US$ 5,94 milhões (-25,1%) em Agropecuária, principalmente trigo e centeio, não moídos (-58,9%); soja (-100%); e milho não moído, exceto milho doce (-98,3%). Foi registrada queda de US$ 14,5 milhões (-17,2%) em Indústria Extrativa, com destaque para óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-39,9%) e gás natural, liquefeito ou não (-100%).
Na Industria de Transformação, a queda de US$ 2,51 milhões (-0,2%) foi influenciada pelas reduções em adubos ou fertilizantes químicos (-51,7%); e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-61,2%).