Fonte: Ministério da Economia
Valor inclui as contrações e serviços compartilhados geridos pela Central de Compras do Ministério da Economia.
A centralização de compras e serviços pelo governo federal gerou uma economia de mais de R$ 839 milhões aos cofres públicos em 2021. Este valor resulta de iniciativas do Ministério da Economia (ME) para conduzir compras públicas de forma centralizada e também de iniciativas do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), como o TáxiGov e o Almoxarifado Virtual Nacional. Ao todo, foram realizadas 32 licitações no período. A equipe do Ministério já está planejando as ações para 2022.
Para o secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ME, Cristiano Heckert, o trabalho da Central de Compras impacta diretamente na melhoria dos serviços públicos. “O número de licitações centralizadas realizadas em 2021 é um recorde histórico. Isso deixa explícito que além de reduzir os gastos, a centralização possibilita que os órgãos foquem em ações finalísticas voltadas para atender diretamente os cidadãos”, afirma.
Um dos destaques é a contratação centralizada de serviços de apoio administrativo, por meio da qual o governo federal economizou cerca de R$ 200 milhões por ano. Como existe a possibilidade de prorrogação contratual por até cinco anos, a economia poderá chegar perto de R$ 1 bilhão nesse período. Participaram do processo licitatório 49 órgãos e entidades federais. O trabalho do ME modernizou toda a alocação de terceirizados. Antes, existiam 36 cargos para esse tipo de serviço e agora esse número foi reduzido para sete.
A economia com esse modelo de contratação centralizada se dá não apenas pelo ganho de escala, mas também ao evitar repetição de processos de contratação de itens comuns a todos. Permite, ainda, padronizar requisitos, o que gera maior efetividade na gestão e na fiscalização dos contratos.
Outra iniciativa que gerou grande economia – R$ 304 milhões por ano – foi a contratação de serviço de nuvem para 52 unidades do governo federal. O número foi calculado a partir da comparação entre o preço de partida da licitação (R$ 370 milhões) e o valor final, que ficou em torno de R$ 66 milhões, representando assim uma redução de 82,2%.
A Central de Compras também atuou pela inclusão de brasileiros. Em novembro, o ministério divulgou o resultado da licitação para a contratação de serviços de acessibilidade com o intuito de aperfeiçoar o acesso à informação das pessoas com deficiência. “Nós queremos que o governo seja para todos. Nossa gestão trabalha para que todos tenham acesso às informações governamentais”, destaca o secretário.
Em relação aos serviços compartilhados, destacam-se a expansão do TáxiGov em nível nacional e a implantação do Almoxarifado Virtual Nacional em todos os órgãos da Administração Pública federal direta. Estas duas ações geraram uma economia de R$ 9,4 milhões. Outro caso de sucesso é o Serviço Centralizado de Limpeza, que foi implantado nos prédios do ME localizados em Brasília.
A Central de Compras atuou ainda no credenciamento de instituições bancárias interessadas em prestar serviços relativos à folha de pagamento dos servidores públicos federais. A iniciativa teve o objetivo de oferecer mais eficiência no serviço, segurança nos pagamentos de salários e indenizações. Esta ação gerou receita anual de mais de R$ 916 milhões aos cofres públicos em 2021.
Iniciativas para 2022
No último dia 15 de dezembro, o Ministério apresentou seu portfolio com projetos e serviços da Central de Compras previstos para 2022. Em evento virtual, as entidades públicas puderam conhecer o que será ofertado neste ano visando estimular o planejamento para a participação nas licitações a serem realizadas.