Atrasos da liberação de mercadorias pela Anvisa prejudica mercado

Produtos já estariam em falta

 

A Anvisa está atrasando as liberações de mercadorias importadas. Ao menos é isso que muitas pontas do mercado têm afirmado. Segundo Fernando Lotto, Secretário Executivo da ABCV (Associação Brasileira das Empresas de Ciências da Vida), desde fevereiro vêm se notando um aumento no prazo de liberação de mercadorias nos Portos e Aeroportos. Segundo ele, inicialmente, os problemas foram observados no Aeroporto de Guarulhos e no Porto de Santos, porém, hoje, todos os portos e aeroportos estão com prazos de liberação muitos maiores que suas médias históricas.

O secretário explica que ao interagir com os portos e aeroportos e mesmo com a Anvisa, é informado de que os problemas envolviam de férias de servidores até a operação Saga da Polícia Federal, que buscava irregularidades em processos de importação de produtos em alguns estados. “Na prática, este atraso faz com que as empresas não tenham como atender aos pedidos de produtos por falta destes e também por perderem produtos cujos prazos de validade expiram, em função da demora no tempo de sua liberação. Esta é uma situação comum a vários produtos para Pesquisa Científica / Ciências da Vida, por exemplo. Outro problema, é o comprometimento dos resultados de pesquisas científicas em andamento em razão dos atrasos nos prazos de fornecimento de produtos já que muitas empresas não podem fazer estoque local em razão da validade curta de alguns deles”, explica. Segundo ele, além disso, há aumento nos custos das mercadorias por conta de despesas com armazenagem que, em alguns casos podem triplicar e, ao não cumprirem os prazos de fornecimento, principalmente de concorrências públicas, as empresas recebem multas e outras penalidades.

Toda esta demora, de acordo com o executivo, afeta todos os produtos que demandam anuência da Anvisa e muitas mercadorias já estão faltando. “A falta de mercadoria é algo que já está acontecendo com algumas empresas que, por falta de previsibilidade na liberação de mercadorias, já estão fazendo entregas parciais de forma a atender todos um pouco”, sustenta. Ele lembra, ainda, que não há nada de concreto em termos de prazos para que a situação seja normalizada. “Da Anvisa temos a promessa de trabalharem com forças-tarefa nos locais onde há acúmulo de mercadorias de forma a dar celeridade aos processos, mas da forma como está, a situação penaliza a todos – empresas, pesquisadores e pesquisas brasileiras”, diz.

Segundo o chefe da Anvisa no Porto de Santos, Rogério Lopes, um trabalho já está sendo feito a respeito do assunto. Ele disse ainda que o tempo para deferimento das cargas já chega a 17 dias úteis com a chegada de novos servidores.

Entre os motivos destacados por Lopes pela demora, estão o retrabalho nos processos errados que chegam e tem que ser refeitos e a falta de servidores que ainda é um dos entraves vividos. Mesmo assim, ele destaca que as perspectivas no momento para os deferimentos que estão sendo feitos, são ótimas.

Guia Maritimo News

Andrezza Queiroga e Kamila Donato

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